Geronimo Theml

Glamour – Você é produtiva ou ocupada?

Por: Assessoria de Imprensa

Por Bruna Fioreti, da revista Glamour*

As duas coisas envolvem ter a agenda cheia. O ponto é: cheia de quê? Bruna Fioreti investiga as diferenças e conclui: hoje, produzir mais é trabalhar menos. O caminho das pedras a seguir…

Produtividade é a palavra do momento. Você escuta na TV, nas palestras da empresa, nos vídeos motivacionais da internet… E provavelmente a associa a pessoas que malham felizes de manhãzinha, cumprem dupla jornada, vão à aula de francês, viajam nos fins de semana e (como assim?) ainda estão em dia com Game of Thrones. Enquanto isso, você se martiriza por não conseguir ir à academia, por levar trabalho pra casa e, morta de cansaço toda noite, engolir um sanduíche sem glúten, sem lactose e sem sabor, já que não consegue preparar uma refeição decente antes de dormir. As boas notícias: seu dia não tem menos horas, você não está sozinha nessa, nem é menos capaz que a criatura produtiva descrita lá no início. A má: você não sabe gerenciar seu tempo, não foca no que realmente quer da vida (aliás, você sabe o que realmente quer?) e, em vez de produzir, vem passando anos a fio apenas se ocupando.

OCUPAR-SE NÃO É PRODUZIR, OK?

Essa é a tese de Geronimo Thelm, autor do badalado Produtividade Para Quem Quer Tempo.“As duas reclamações mais comuns das pessoas são: 1) até saber o que precisa ser feito, mas procrastinar e 2) ter a impressão de que nunca têm tempo para nada. Nos dois casos, o problema é um só: quem passa o dia se ocupando não consegue produzir”, explica o coach.

As tarefas de produção, diz ele, são as que você não deveria deixar para trás e te fazem se sentir orgulhosa de si mesma porque te levam em direção a seus sonhos. Produzir é reservar todo dia tempo para estudar inglês se você quer morar fora, exercitar-se quando seu objetivo é emagrecer…

Já as tarefas de ocupação são as que não acrescentam muito à sua vida. Óbvio que é preciso declarar o imposto de renda, frequentar o supermercado, comprar remédios…

Estas são tarefas de ocupação obrigatórias. “A magia está em descartar as não obrigatórias”, revela Geronimo. “Eu não preciso ver novela, navegar de manhã na rede social nem responder a todos os grupos de WhatsApp. São tarefas que posso escolher fazer ou não e que não impactam na minha vida.”

Quer ver como age um ocupado típico? Conversa com você enquanto checa o celular. Falta aos encontros com os amigos. Não tem tempo pra se cuidar. E o produtivo? Bem, ele dá conta das tarefas que julga importantes e reserva na agenda tempo pra fazer coisas que ama, até as banais. Por mais paradoxal que pareça, é o cara que faz mais trabalhando menos. Jogando menos conversa fora, cortando programas tolos, concentrado no trabalho quando está no escritório e focado no jantar e nas pessoas da mesa quando está no restaurante. Parece simples, não?

O SEGREDO, PASME, É FAZER MENOS

Vamos adivinhar… Você está aí pensando que é fácil falar em tempo quando não se tem uma montanha de coisas para fazer, como você. Pois aí vai uma resposta, na lata: “Ninguém é ocupado demais que não possa diminuir as tarefas dispensáveis. Ninguém. Deixe de cumprir a agenda dos outros, faça a sua própria, mantenha-se fiel a ela e aceite uma verdade: as tarefas nunca terminam. Você nunca zera tudo”, resume o coach.

Ok, mas como colocar a teoria em prática? Pense nas mensagens piscando na tela do celular enquanto você lê, almoça ou faz um relatório. Impossível não se distrair. Alguém quer falar com você já, mas VOCÊ quer falar com essa pessoa agora? Responder na hora não é ser produtivo, é ceder à agenda alheia.

A PRODUTIVIDADE É CUSTOMIZADA

O pré-requisito é descobrir o que é prioridade na sua vida. “Todo mundo meio que sabe. Mas muitos fogem de olhar para dentro trabalhando demais. A falsa produtividade na carreira, via de regra, mascara algo”, analisa o expert em mindfullness funcional e coach Alan Pogrebinschi. Para ajustar sua bússola interna, pergunte a si mesma o que é realmente importante. A partir disso, liste o que quer nas esferas pessoal, profissional, financeira e em termos de equilíbrio para daqui a um ano.

E se falhar? OK! Só se certifique de estar na direção certa e de se lembrar disto: “A agenda é uma escolha, e o tempo é mais raro que o dinheiro. Observe como distribui esse recurso limitado”.

*Reportagem publicada na edição de agosto de 2016 da revista Glamour

 

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